Acalanto
quinta-feira, 2 de julho de 2009 |
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Escrevendo assim nem lembro o que era pra falar. Amor, vida, morte, morte, amor.
Escrevendo assim parece estranho, parece... supenso. Como se isso nem tivesse uma finalidade e fosse mais uma obrigação, escrevendeo assim a idéia parece inútil, parece uma sina.
Assim as coisas parecem difusas no tempo, no tempo em que eu ainda escrevcia coisas bonitas, mas com uma certa inexperiência, e quando adquiri essa experiência já não preciso mais dela.
E tudo agora prarece mais difuso e distante, em algum ponto do passado eu parei de gostar de tudo que eu fazia e passei a me dedicar a coisas novas, que algum dias vão se tornar velhas e vão ser substituidas como tudo na minha vida, eu substituo cada momento, cada olhar, tento reviver, cada dia como se fosse aquele, e as coisas nunca saem iguais, nunca, nunca, nunca.
E tudo se torna um ciclo vicioso, em que eu procuro reconquistar pessoas e as afasto cada vez mais, mas é assim que eu preciso reconstruir minha "rede social", prefiro não estar só, para não repetir momentos só. Prefiro viver a recuperar amizades, mas procuro recuperá-las para viver.
Mas mesmo assim ainda mes sinto só, um vazio em minh'alma que parece estar fora do padrão. Qualquer dia me torno um borderline.
De qualquer jeito minhas novaz amizades não legais, meus novos amores, minha nova vida me tornou novo, só novo.
Preciso de um acalanto qualquer, uma mão acolhedora, um carinho em minh'alma, uma acalanto, aclanto, acalanto.
Acalanto.
Marcadores: all, contos
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"Onde queres o ato, eu sou o espírito
e onde queres ternura, eu sou tesão.
Onde queres o livre, decassílabo
e onde buscas o anjo, sou mulher.
Onde queres prazer, sou o que dói
e onde queres tortura, mansidão.
Onde queres um lar, revolução
e onde queres bandido, sou herói"
Caetano
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Soneto de Fidelidade
"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."