O Anjo Malaquias
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008 |
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Eu continuo a fingir que nada está errado, que uma xícara de café me agrada, que um chá muito quente não me queima a língua. Continuo a fingir que sou normal, que ninguém se diferencia de mim, procuro estar perto da socidade pra assim poder conseguir mais, procuro ser social. Mas tenho dificuldade, essa é a verdade, quando fecho os olhos a noite me vejo caindo de um precipício gigantesco, é isso que me separa do mundo, um precipício gigantesco. Eu não sou como todo mundo e esse é o problema, na verdade isso deveria ser uma qualidade, porém tento desesperadamante me meter dentro de um padrão. Mas o sistema é muito melancólico para mim, quero algo além disso, dessa vida que levo, quero algo além de tudo, masa algo que não se diferencia de cada um e de todos. Quero ser um rockstar, quero ter o sonho que todo mundo tem, quero ser mundano e não divino como eu sou.
Quero não ser o Anjo Malaquias.*
*O Anjo Malquias de Mário Quintana
Marcadores: contos
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"Onde queres o ato, eu sou o espírito
e onde queres ternura, eu sou tesão.
Onde queres o livre, decassílabo
e onde buscas o anjo, sou mulher.
Onde queres prazer, sou o que dói
e onde queres tortura, mansidão.
Onde queres um lar, revolução
e onde queres bandido, sou herói"
Caetano
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sempre me interessou".
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Soneto de Fidelidade
"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."