Maybe This Time
sábado, 16 de janeiro de 2010 | Opine aqui
Eu sinto falta. pode escrever aí: eu sinto falta. Eu sinto falta de tudo que eu e ela passamos juntos, de todas as noites que dormimos juntos. Eu sinto falta de tudo.
Até das brigas.
Pode escrever aí também que eu choro, às vezes, no silêncio da noite, no escuro do quarto. Eu choro. E isso faz bem para mim, faz bem para minha alma.
Chorar me alivia o peito.
E, fazer o que? Eu ainda a amo, isso é verdade, é verdade sim. Sem meias mentiras ou falsos sorrisos. Eu a amo chorando, no escuro do quarto, eu a amo relembrando tudo.
Eu a amo.
E será que seria inútil escrever aí que eu espero por ela? Será que seria inútil escrever aí que a amo? Seria inútil querer demonstrar o que nunca demonstrei?
Então escreva aí, porque não sei como, sem deixar cair lágrimas, escreva aí: "Eu espero por você, por tudo que tinha de bom, eu espero por um sorriso. Eu te amo e não sei parar de fazer isto.
Eu lhe amo"


Seja o que for

"Onde queres o ato, eu sou o espírito e onde queres ternura, eu sou tesão. Onde queres o livre, decassílabo e onde buscas o anjo, sou mulher. Onde queres prazer, sou o que dói e onde queres tortura, mansidão. Onde queres um lar, revolução e onde queres bandido, sou herói" Caetano

O blog

Para Jéssica,
porque "o que obviamente não presta
sempre me interessou".

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Soneto de Fidelidade

"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."