Pelo Telefone
sábado, 4 de abril de 2009 |
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E assim vou indo, com forças pra lutar, por te amar demais. E vai-não-vai, já-já estou aí. Em algum dias eu saio daqui, em alguns dias vou te ligar, e você vai atender, e vai dizer alô, e eu vou responder, e você vai querer saber quem é e eu vou dizer quem sou, e eu vou relembrar toda a nossa história, e você vai chorar ao telefone, e eu também, e você vai sussurrar baixinho que ainda me quer, e eu vou dizer que eu também te quero, do meu lado, e você vai dizer que ainda me ama, e eu também vou dizer que te amo. E nós vamos nos encontrar e nos abraçar e nos beijar e nos amar por dias inteiros, e sumir, nós vamos ser felizes, felizes para sempre, meu bem. Nós vamos sorrir novamente.
Seja o que for
"Onde queres o ato, eu sou o espírito
e onde queres ternura, eu sou tesão.
Onde queres o livre, decassílabo
e onde buscas o anjo, sou mulher.
Onde queres prazer, sou o que dói
e onde queres tortura, mansidão.
Onde queres um lar, revolução
e onde queres bandido, sou herói"
Caetano
O blog
Para Jéssica,
porque "o que obviamente não presta
sempre me interessou".
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Soneto de Fidelidade
"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."