Nada
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009 |
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Nada foi só meu e teu
Foi dele
Foram dele as noites
Em que depois de dormirmos juntos
Cantávamos
Foram dele os teus olhos
Cor de esmeralda
Tua boca
Com lábios de mel
Foi dele o teu amor
A tua vida
A tua cama
E tudo que é teu
Foram dele teus dias
E tuas noites e as noites
Que passara ao meu lado
E depois de tudo isso
Foi dele teu último suspiro
E não meu, não meu
Seja o que for
"Onde queres o ato, eu sou o espírito
e onde queres ternura, eu sou tesão.
Onde queres o livre, decassílabo
e onde buscas o anjo, sou mulher.
Onde queres prazer, sou o que dói
e onde queres tortura, mansidão.
Onde queres um lar, revolução
e onde queres bandido, sou herói"
Caetano
O blog
Para Jéssica,
porque "o que obviamente não presta
sempre me interessou".
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Soneto de Fidelidade
"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."