A vida e a Morte
segunda-feira, 17 de novembro de 2008 |
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A vida nada mais é que uma utopia, onde o dar de mãos realmente significa algo, um beijos quer e/ou pode dizer várias coisas, um abraço... esses são os gestos e os sinais forjados por nós para tornar a vida mais excitante, para torná-la uma grande peça de theatro.
E a utopia que a vida se torna no dia-a-dia é algo feliz, mas ao mesmo tempo triste. Feliz por ser um criação, algo novo, um projeto. E algo trite por si, a vida é bela, mas ficou triste por nós, meros seres humanos que a estragamos, que não a deixamos seguir seu curso para chegar no gande mar da eternindade e da morte.
A vida chega a nós de solvanco, e há discordâncias sobre quendo começa, alguns dizem que é na fecundação, outros dizem que é na formação do cérebro e do corção e outros ainda dizem que o bebê só está vivo na hora em que nasce, mas algo é certo: a vida nos chega de solavanco. E a caba do mesmo jeito, sem nem sabermos que dia isso ocorrerá.
A vida tem sua vingança e é essa, a morte vem sem aviso, e essa é a vingança final da vida: a morte.
Seja o que for
"Onde queres o ato, eu sou o espírito
e onde queres ternura, eu sou tesão.
Onde queres o livre, decassílabo
e onde buscas o anjo, sou mulher.
Onde queres prazer, sou o que dói
e onde queres tortura, mansidão.
Onde queres um lar, revolução
e onde queres bandido, sou herói"
Caetano
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Para Jéssica,
porque "o que obviamente não presta
sempre me interessou".
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Soneto de Fidelidade
"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."