Onde está?
quarta-feira, 12 de novembro de 2008 |
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Onde está a liberdade? Onde está a escravidão? Onde estão os direitos e os deveres que ninguém vê, as peripécias e as aventuras que não se vêem mais? Onde está você e todos aqueles amigos que andavam contigo no tempo de escola e que agora te abandonaram? E foi para sempre?
Onde se encontra a senhora sua mãe? Onde está a senhorita sua mente, que se encontra sempre ausente? Onde se encontra você?
Onde você estava até agora? Já é tão tarde! Tarde para recuperar todo o tempo perdido e viver, sim , porque viver não foi o que fez até a gora, você apenas adormeceu e passou por um lindo sonho numa noite de verão. A vida realmente começa quenado ela finalmente acaba.
Onde está aquele rapazote que te olhava com tanto amor? E onde está aquela menininha que olhava para você com outros olhos no jardim? Onde se encontra sua família? E seus filhos onde estão?
Onde está seu fuuro sonhado com tanto ardor no auge da infância? E as viagens constantes que faria aos EUA quando ficasse famoso? Moraria lá? Onde está a sua infância? E os senhores seus sonhos, se encontrama presentes?
Onde estão sua dor e sua alegria, seu último momento de lástima e suas paixões que nunca findavam? Onde estão aquela professora chata que você odiava? E as que você amava?
Onde está tudo? Onde está o mundo?
Onde estão as respostas?
Seja o que for
"Onde queres o ato, eu sou o espírito
e onde queres ternura, eu sou tesão.
Onde queres o livre, decassílabo
e onde buscas o anjo, sou mulher.
Onde queres prazer, sou o que dói
e onde queres tortura, mansidão.
Onde queres um lar, revolução
e onde queres bandido, sou herói"
Caetano
O blog
Para Jéssica,
porque "o que obviamente não presta
sempre me interessou".
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Soneto de Fidelidade
"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."