"A felicidade é como a pluma que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve mas tem a vida breve precisa que haja vento sem parar..."
A felicidade é breve. A felicidade é como a gota de orvalho numa flor, aparece sempre depois da chuva, mas quando vem o sol seca e desaparece, para apenas reaparecer na próxima chuva, santa chuva. A tristeza não tem fim, a felicidade sim.
A felicidade é como o canto dos desafinados, é como o reencontro depois da infinita saudade, felicidade é como uma flor que nasce em um campo devastado, é a flor da esperança, é o que permite que a esperança seja a última a morrer. A felicidade é quase algo peccaminoso de tão inalcansável. É o blues e o delírio. É uma mente em constante estado de embriaguez. A felicidade é amor, paixão, é tristeza também, é amizade, é adrenalina, é a música, a cor, as coisas. A felicidade é tudo, e nada.
A felicidade é como uma lágrima de amor, ou alguém dormindo, um cabelo molhado, uma presença constante e uma inconstatante. Ela acontece da infinita tristeza ou do mais belo amor. A felicidade é assim. A felicidade plena, aquela que nunca acaba, é a grantia de não sofrer mais, nunca mais.
E apenas o mais nobre dos sentimentos pode destuí-la: o amor. Porque o amor é a coisa mais triste quando se desfaz. E amar é sofrer, amar é viver. E quem nunca amou passou pela vida e nunca viveu. Quem dirá quem nunca foi feliz...