A Felicidade
terça-feira, 21 de outubro de 2008 | Opine aqui

"A felicidade é como a pluma que o vento vai levando pelo ar

Voa tão leve mas tem a vida breve precisa que haja vento sem parar..."


A felicidade é breve. A felicidade é como a gota de orvalho numa flor, aparece sempre depois da chuva, mas quando vem o sol seca e desaparece, para apenas reaparecer na próxima chuva, santa chuva. A tristeza não tem fim, a felicidade sim.


A felicidade é como o canto dos desafinados, é como o reencontro depois da  infinita saudade, felicidade é como uma flor que nasce em um campo devastado, é a flor da esperança, é o que permite que a esperança seja a última a morrer. A felicidade é quase algo peccaminoso de tão inalcansável. É o blues e o delírio. É uma mente em constante estado de embriaguez. A felicidade é amor, paixão, é tristeza também, é amizade, é adrenalina, é a música, a cor, as coisas. A felicidade é tudo, e nada.


A felicidade é como uma lágrima de amor, ou alguém dormindo, um cabelo molhado, uma presença constante e uma inconstatante. Ela acontece da infinita tristeza ou do mais belo amor. A felicidade é assim. A felicidade plena, aquela que nunca acaba, é a grantia de não sofrer mais, nunca mais.


E apenas o mais nobre dos sentimentos pode destuí-la: o amor. Porque o amor é a coisa mais triste quando se desfaz. E amar é sofrer, amar é viver. E quem nunca amou passou pela vida e nunca viveu. Quem dirá quem nunca foi feliz...

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"Onde queres o ato, eu sou o espírito e onde queres ternura, eu sou tesão. Onde queres o livre, decassílabo e onde buscas o anjo, sou mulher. Onde queres prazer, sou o que dói e onde queres tortura, mansidão. Onde queres um lar, revolução e onde queres bandido, sou herói" Caetano

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Soneto de Fidelidade

"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."