O Mau do Mundo
quinta-feira, 9 de outubro de 2008 |
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Escrever sobre o que?
Não quero escrever os assuntos de praxe, quero algo novo, mas ao mesmo tempo útil, quero algo que ainda não foi falado, mas tudo já foi falado, desde Einsten até Créu, desde Audrey Hepburn até mulher-melância, tudo já virou clichê, tudo. Nada é novo, o mundo está cada vez mais velho, mais clichê, mais de praxe. Não há nada novo pra falar, criamos blog, fotologs e diários virtuais para nada, para falar do que já existe.
Estamos indo a um fim próximo, sabe aquele fim que todo mundo lastima? Isso é um esaio sobre uma crise, muito, muito maior que virá depois, depois que os bancos realmente falirem, depois que a máscara e o rosto trocarem de lugar.
Hoje as pessoas pensam coisas do gênero: 'daqui há alguns anos eu nem vou estar aqui, vou lá eu me preocupar com o futuro'; esse é o tipo de pessoa ignorante falando, a pessoa que não pensa, que pensa que o mundo gira em torno do seu umbigo. Espero, espero mesmo que eu não conheça uma dessas algum dia, não quero me contaminar pelo seu centralismo de administração de seu mundinho piegas e triste.
Espero que o mundo não fique assim da noite pro dia, mas também espero que o centralismo do homem não ajude, espero que tudo dê certo e que tudo funcione. Espero que o mundo saia da verdadeira bosta que está hoje e que consiga se reerguer e ficar da vez melhor.
Espero.
Marcadores: all, hã?
Seja o que for
"Onde queres o ato, eu sou o espírito
e onde queres ternura, eu sou tesão.
Onde queres o livre, decassílabo
e onde buscas o anjo, sou mulher.
Onde queres prazer, sou o que dói
e onde queres tortura, mansidão.
Onde queres um lar, revolução
e onde queres bandido, sou herói"
Caetano
O blog
Para Jéssica,
porque "o que obviamente não presta
sempre me interessou".
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Soneto de Fidelidade
"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."